Dom Giovanni sobre visita à obra social da Igreja, no Santa Maria: o melhor presente da minha visita
São incontáveis os exemplos da atuação da Igreja Católica em favor dos mais necessitados, em todos os recantos da Arquidiocese de Aracaju. Um deles foi escolhido especialmente
para ser visitado pelo Núncio Apostólico Dom Giovanni d´Aniello, no último sábado, 16: a Comunidade dos Servos e Servas da Santíssima Trindade, no bairro Santa Maria. “Conhecer essa obra foi o melhor presente da minha visita a Aracaju”, disse o prelado, que é embaixador do Vaticano no Brasil.
Acompanhado do Arcebispo Metropolitano, Dom João José Costa, o Núncio conheceu o carisma, os objetivos da comunidade, as inspirações da sua fundadora (Maria Lúcia do Prado), seu exército de consagrados e voluntários, a estrutura de atendimento à população, as diversas ações desenvolvidas e, sobretudo, o formidável impacto social dessa obra, presente há mais de 20 anos numa das regiões mais carentes da capital.
As primeiras boas vindas aos ilustres visitantes foram dadas, na Capela Santíssima Trindade, por dezenas de crianças e adolescentes que integram grupos de catequese mantidos pela comunidade. Os bispos também estiveram acompanhados pelo padre Francisco (paróquia Santa Cruz), Padre José Gois de Souza Júnior (paróquia São Rafael Arcanjo) e padre Marcelo Conceição, coordenador de Comunicação da Arquidiocese.
A Comunidade Católica dos Servos e Servas da Santíssima Trindade beneficia dezenas de famílias do Santa Maria com um amplo leque de ações sociais, educacionais e culturais, sem perder de vista a sua grande missão evangelizadora. De segunda a sexta, em momentos de espiritualidade, ocorrem a oração comunitária e estudo bíblico, além de formação humanitária.
Para cerca de 120 crianças – a partir de 3 anos de idade -, suas famílias e a população mais próxima, a Comunidade oferece assistências médica e odontológica básicas, alimentação, farmácia básica, reforço escolar, aulas de música, dança, capoeira, oficina de artesanato e muito mais.
“Somos chamados a ser luz dentro dessa realidade de profunda exclusão”, assinala Josefa Eunice de Souza Aguiar, uma das fundadoras e atual responsável pela Comunidade. Essa obra é movida pela oração e pelo amor incondicional de 29 servos consagrados e mais de 50 voluntários.