Sem a linguagem do amor não se transmite a fé aos filhos
A Igreja celebrou no último domingo a festa do Batismo do Senhor e encerrou o tempo do Natal. O rito tradicional presidido pelo Papa na Capela Sistina recorda o Batismo de Jesus nas águas do Rio Jordão.

Ao trazerem seus filhos para o Batismo vocês dão o primeiro passo para aquela missão que têm, a tarefa da transmissão da fé, ressaltou o Santo Padre no início da homilia da missa, acrescentando que precisamos do Espírito Santo para transmitir a fé, “sozinhos não podemos”, destacou.
O Espírito Santo habitará no coração de seus filhos
Insistindo sobre essa tarefa dos pais e o importante papel que eles têm na educação religiosa dos filhos, o Papa afirmou querer dizer-lhes uma só coisa:
“A transmissão da fé somente pode ser feita em dialeto, no dialeto da família, no dialeto de papai e mamãe, do avô e da avó. Depois virão os catequistas para desenvolver essa primeira transmissão, com ideias, com explicações, mas não se esqueçam disso: se faz em dialeto, e se falta o dialeto, se em casa não se fala entre os pais aquela linguagem do amor, a transmissão não é fácil, não poderá se feita.”
Digam a Jesus aquilo que vem em seus corações
“Jesus nos aconselha a ser como elas, a falar como elas. Não podemos esquecer essa linguagem das crianças, que falam como podem, mas é a linguagem da qual Jesus gosta muito e em suas orações sejam simples como elas, digam a Jesus aquilo que vem em seus corações como elas fazem.”
O dialeto dos pais que é o amor para transmitir a fé e o dialeto das crianças, que deve ser acolhido pelos pais para crescer na fé, reiterou. Por fim, o Pontífice exortou as mães a, sem temor, amamentarem seus filhos se estes dessem sinal de fome ao longo da celebração, também esta linguagem é uma linguagem de amor, concluiu.