Dom João Costa, participou nesta manhã da conferência "Superando violências em busca da Paz&quo
Aconteceu nesta manhã, 9, no auditório da Caixa de Assistência ao Advogado (CAA/SE) uma conferência com o tema “Superando violências em busca da Paz", organizado pela Arquidiocese de Aracaju juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe (OAB/SE), o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Aracaju, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Aracaju, o IBDFAM - SE , a Secretaria Municipal da Família e Assistência Social da Prefeitura Municipal de Aracaju com o objetivo de fomentar na população atitudes que promovam a paz.
A programação contou com a Dra. Iracy Ribeiro Mangueira Marques, Juíza de Direito, que fez a primeira palestra "A violência e seus recortes" e os debatedores: Valdiosmar Vieira e Valdilene Martins. Na segunda palestra Dr. Carlos Augusto Alcântara Machado, Procurador de Justiça, discursou sobre o tema: "Superando as violências” e os debatedores foram Maria José Matos e João Francisco dos Santos. Dra. Adélia Moreira Pessoa, Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, fez a abertura e passou a palavra ao Arcebispo Metropolitano de Aracaju, Dom João José Costa, O.Carm., que fez uma motivação para que todos abracem a luta contra a violência, “Cada um deve fazer a sua parte na tentativa do dever cumprido, se vamos conseguir mudar o mundo, não sabemos, mas devemos realizar, com a força de Deus, a nossa parte na promoção da paz”.
Na primeira palestra: Dra. Iracy explanou sobre os vários tipos de violência que a sociedade tem enfrentado atualmente, deu ênfase a violência doméstica, em especial contra a mulher. Das dificuldades encontradas por elas, “ao efetuar uma denúncia, não tem como voltar para casa e não sabe para onde ir, e nem onde levar os filhos” exemplificou a juíza.
Sr. Valdiosmar Vieira, debatedor, ratificou as palavras da magistrada e levou a reflexão: como mudar a realidade cultural do empoderamento do homem? E falou da necessidade de trazer a igualdade do homem e da mulher, como seres criados por Deus.
Dr. Carlos Augusto, em sua palestra defendeu que o homem em sua natureza é social, ele precisa viver em sociedade, tem o desejo de relacionar-se. Mas pelo “pecado original”, entra em conflito consigo mesmo, e se estes conflitos não são resolvidos interiormente,há a violência. É preciso olhar para as religiões para se aprender a pacífica relação entre as pessoas, e como o cristianismo prega “Tudo o que quereis que os homens os façam, fazei vós a eles” viver assim para atingir a verdadeira fraternidade. Disse ainda que o poder de decisão está com cada um, pois temos o livre arbítrio e podemos decidir como agir, partiu do pressuposto que “eu” preciso mudar primeiro. Com as frases “Liberdade fraterna e igualdade fraterna"! E "uma sociedade livre e justa, mas também solidária”!, encerrou sua colocação.