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Arquidiocese abre solenidades do Tríduo Pascal com Missa Crismal



Na força do Espírito Santo, em comunhão de fé com todos os presbíteros da nossa Arquidiocese, o arcebispo metropolitano de Aracaju, dom João José Costa, presidiu, na manhã desta Quinta-feira Santa (9), na Catedral, a Missa Crismal (Santos Óleos). Em vista da grave situação de pandemia do Coronavírus, a Sagrada Liturgia foi concelebrada apenas pelos padres que integram o Colégio de Consultores, além do pároco e vigário da Catedral. Os demais sacerdotes e os fiéis da Igreja particular de Aracaju acompanharam a cerimônia pelas redes sociais da Arquidiocese.

Com a Missa Crismal a Igreja inicia as solenidades do Tríduo Pascal, momento de renovação da nossa fé no Cristo ressuscitado que passou pela Cruz. Nela, o arcebispo abençoa os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagra o Santo Crisma. Nessa, que também é chamada “Missa da Unidade”, os presbíteros renovam as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação.

Na homila, dom João recordou que "a renovação das promessas sacerdotais está unida ao rito da bênção dos santos óleos, que exprimem, em alguns sacramentos da Igreja, a unção do Espírito Santo que deriva da plenitude de Cristo”. Dirigindo-se ao clero de toda Arquidiocese, o prelado assinalou “que cada presbítero revive hoje, na mente e no coração, o seu próprio caminho até o sacerdócio, tempo de vida e serviço sacerdotal que, para nós, brotou do cenáculo. Tenhamos sempre viva em nossa mente e em nosso coração que o sacerdócio está todo ele a serviço desta vida: testemunha-a pelo ministério da Palavra; gera, regenera e multiplica-a pelo serviço dos sacramentos”.

Uma outra mensagem os presbíteros foi pronunciada pelo padre Jadilson Andrade, representante do clero na Arquidiocese. “Este período turbulento em que o mundo nos coloca numa quarentena, devido a pandemia do Coronavírus, nos faz lembrar os quarenta dias que Jesus passou no deserto e serve para repensarmos a nossa espiritualidade, no exercício da nossa vocação sacerdotal, como ministro ordenado, a serviço do povo de Deus”.

Bastante emocionado, o padre Jadilson assinalou que “esta é uma quaresma atípica, totalmente diferente de tudo que já vivenciamos. Uma paralisação planetária que se assemelha a uma quaresma universal, em que temos que nos distanciar das nossas ovelhas fisicamente para evitar a propagação deste mal invisível, insidioso, que traz angústias, incertezas e um medo generalizado”.

O representante do clero disse ainda que “através da oração os padres se sentiram mais próximos dos fiéis, seguindo o exemplo de nosso Deus, que é um Deus de proximidade. Este momento tem nos levado a refugiarmos mais em Deus, rezando mais, jejuando mais, e sabendo sofrer o deserto em que somos obrigados a vivenciar”.



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