
As pastorais sociais da Arquidiocese de Aracaju e os movimentos sociais e sindicais realizaram o 25º Grito dos Excluídos com o tema “Vida em primeiro lugar” e o lema “Este sistema não vale - "Lutamos por justiça, direitos e liberdade". Esse foi mais um ano em que o Grito é realizado após o desfile cívico de 07 de setembro, em Aracaju, capital sergipana.
Com a tônica da defesa incondicional pela vida, o Arcebispo de Aracaju, Dom João José Costa, destacou o porquê dessa defesa. “Devemos gritar bem forte e bem alto em defesa da vida, diante das injustiças e da exclusão de tantos brasileiros que vivem sem dignidade, por isso precisamos sempre unir as várias expressões religiosas e sociais no grito dos excluídos”, destacou Dom João.
Os vários seguimentos da Igreja e da sociedade atenderam ao pedido e foram às ruas, cada um de sua forma, levando a sua reivindicação. “Participar do Grito é dar mais valor à nossa causa pela qual lutamos, contra a exclusão social das pessoas que, infelizmente, são marginalizadas e excluídas. Assim fazemos na esperança que um dia teremos realmente a casa comum para todos”, realçou Mônica Queirós, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, conjunto Bugio/Aracaju, representando a Pastoral Arquidiocesana da Mulher Marginalizada.
Em todo o percurso da avenida Barão de Maruim, na capital dos sergipanos, por onde passou a manifestação, o que se enxergava era uma multidão com várias faixas, cartazes e palavras de ordem. Os manifestantes dos vários seguimentos bradavam contra as injustiças, a derrubada de direitos, repudiavam contra as várias formas de opressão e gritavam pela democracia e pela vida em primeiro lugar.
Texto e fotos: Jornalista Edmilson Brito – SRTE/SE 1.159