Dom João: celebrar Corpus Christi é celebrar a vida de Cristo em nós

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), nesta quinta-feira (3), reuniu expressivo número de fiéis no espaço provisório da catedral metropolitana de Aracaju (rua Propriá, 222), em celebração presidida pelo arcebispo metropolitano, dom João José Costa. Vivenciado por católicos do mundo inteiro, esse momento especialíssimo ocorreu com todas as limitações impostas pela pandemia.
A tradicional Procissão, após a Santa Missa, foi substituída por uma grande carreata por diversas ruas e avenidas da capital, culminando com a Bênção Solene na Colina de Santo Antônio. A condução do Santíssimo Sacramento, pelo arcebispo, ocorreu em uma viatura do Corpo de Bombeiros Militar.
Na homilia, dom João observou que “celebrar Corpus Christi é fazer memória da Nova Aliança que Deus fez conosco, tendo Cristo como centro de nossa vida e de nossas ações”. Segundo o prelado, com essa solenidade “devemos perceber ainda mais a importância da Eucaristia na nossa vida, não como um ritual mágico, mas como compromisso com Deus, com a comunidade eclesial, com os irmãos”.
Concelebraram a solene celebração eucarística os padres Antônio Peixoto, pároco da catedral, e Marcelo Conceição, pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (conjunto Orlando Dantas, Aracaju) e diretor-executivo da Rede Cultura de Comunicação.
História
A celebração de Corpus Christi remonta ao século XIII. Ela foi instituída pelo Papa Urbano IV em 8 de setembro de 1264, como forma de evidenciar ainda mais a presença real de Cristo na Eucaristia. “Celebrar essa festa é celebrar a vida de Cristo em nós. Esse Cristo que nos ama incondicionalmente e que, por nos amar tanto, dá a sua vida por nós, dá o seu corpo como alimento, fazendo, assim, parte de nossa vida, através da comunhão eucarística e da sua Palavra”, ressaltou dom João Costa.