Dom João preside Missa dos Santos Óleos, em comunhão com todo o Clero

A Missa do Santo Crisma, cerimônia que prenuncia o Tríduo Pascal, reuniu, em torno do arcebispo metropolitano, dom João José Costa, todos os presbíteros da Arquidiocese de Aracaju, na manhã desta Quinta-feira Santa (14), na matriz da paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Siqueira Campos). Durante a celebração, que também é chamada de Missa da Unidade, ocorreu a bênção dos óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos, e a consagração do óleo do Santo Crisma. Na mesma solene liturgia foram renovadas as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da Ordenação.
O Senhor ungiu-nos em Cristo com o óleo da alegria
Durante a homilia, o arcebispo fez uma referência especial à comemoração do dia da
instituição do sacerdócio: “O Senhor ungiu-nos em Cristo com o óleo da alegria, e esta unção convida-nos a acolher e cuidar deste grande dom: a alegria, o júbilo sacerdotal”. Assinalou, também, que “Se Deus nos ungiu, se Ele legou à Igreja, instituindo o Sacramento da Ordem, é porque a nossa missão, como participação daquela salvadora de Cristo Sacerdote, é importantíssima, essencialíssima”.
Colaboradores de Cristo pelo mistério da unção do Espírito
Dirigindo-se ainda aos presbíteros, dom João complementou: “Nunca vos esqueçais, caros sacerdotes: em vossa lida cotidianamente sacerdotal, cumpris a promessa de amor feita por Deus à humanidade, para o serviço de salvação. Friso: fostes ungidos para isso. E creio, firmemente, que o fato mesmo de serdes colaboradores de Cristo pelo mistério da unção do Espírito a vós reservada vos animará em vossa coragem, valentia e testemunho sacerdotais, consagrando a Deus seus corações, porque fostes ungidos para isso”.
Mensagem do representante dos presbíteros
Os padres que participaram da Santa Missa também foram os destinatários de uma mensagem especial do padre Jadilson Andrade, representante dos presbíteros da Arquidiocese. Ele reproduzir palavras do Papa Francisco relacionadas à missão do sacerdote: “Como sacerdotes, somos testemunhas e ministros de uma Misericórdia cada vez maior do nosso Pai; temos a doce e confortadora tarefa de a encarnar na terra, como Jesus fez ao andar, por toda a parte, fazendo o bem e curando, para que a sua misericórdia chegasse a todos. Devemos contribuir para a sua enculturação, a fim de que cada pessoa a receba, a compreenda e a pratique”.
Segundo o padre Jadilson, “Deus irá cobrar de nossa missão. Não vai exigir nossa titulação intelectual, apesar de necessária em alguns casos. Mas, vai exigir de nós as ovelhas que Ele confiou ao nosso rebanho”. Ele também pontuou que o sacerdote que cumpre o seu ministério com zelo, com fidelidade ao Evangelho, servindo com dignidade e amor, será sempre capaz de amar o povo que lhe é confiado.
A Santa Missa também foi enriquecida com a participação de religiosos, diáconos, seminaristas, representantes de várias expressões eclesiais e expressivo número de fiéis.