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Entrevista - Pe. Claudomiro: "Sinto-me profundamente agraciado por Deus"



O padre Claudomiro Alves Rocha, entrevistado desta semana, é pároco da paróquia Santa Clara de Assis (Bairro Jardim Centenário, Aracaju). Com quase 17 anos de ordenação sacerdotal, ele também contribui com a Arquidiocese na condição de assessor eclesiástico do Movimento Fé e Luz, e ainda como notário do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Aracaju.

Como e em que momento da sua vida sentiu o chamado de Deus para o sacerdócio?


Já como coroinha da minha paróquia bateu muito forte a vontade de servir à minha Igreja como ministro ordenado. Esse desejo ganhou um impulso ainda maior na fecunda experiência como catequista, no grupo de jovens e, também, no meu profundo envolvimento com a Legião de Maria.


O que foi mais determinante para dizer sim?


A necessidade de evangelizar, o desejo crescente de avançar para águas mais profundas. A convicção e o ardor missionário de São Paulo ecoavam forte no meu coração: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16).


De que modo a família deve contribuir para o surgimento de novas vocações para a Igreja?


A família, sem dúvidas, tem importância fundamental no florescimento de novas vocações sacerdotais e religiosas. Ela apoia e incentiva, principalmente, pelo exemplo de vida e oração. O nosso Catecismo indica o caminho: “Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes. Eles têm o dever de prover, na medida do possível, as necessidades físicas e espirituais de seus filhos” (n.2252).


Quais os maiores desafios enfrentados hoje pelo sacerdote, especialmente, em relação ao pastoreio do rebanho?


Os desafios são incontáveis. Um deles é ajudar na conversão de fiéis que não correspondem aos apelos de Deus, que não querem assumir compromissos, que não se comportam como bons cristãos.


Quais os seus santos de devoção?


Tenho um carinho muito especial por São José, Santo Antônio, Santa Teresinha do Menino Jesus, São João Evangelista, Santa Rosa de Lima, Santa Clara de Assis, São Pio de Pietrelcina e São Josemaria Escrivá.


Fale-nos do seu lema sacerdotal e as razões da escolha


“O maior dentre vós será aquele que vos serve” (Mt 23,11). A razão da minha escolha está na renovada vontade de servir a Jesus e ao próximo através de sua Igreja. Jesus veio para servir. Ao mesmo tempo, também lembro de Nossa Senhora, quando disse Sim ao Plano da Salvação: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).


Conte-nos um pouco sobre o seu ministério sacerdotal na Arquidiocese, as comunidades paroquiais onde exerceu o seu ministério.


Sinto-me profundamente agraciado por Deus pelo privilégio de ter exercido o meu ministério nas paróquias Santo Antônio e Almas (Itabaiana-SE), São João Evangelista (Conjunto Marcos Freire III, 2ª etapa, Socorro-SE), Santa Rosa de Lima (Santa Rosa de Lima-SE). Atualmente, sirvo com grande alegria ao povo de Deus da paróquia de Santa Clara de Assis (bairro jardim Centenário, em Aracaju).



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