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Lançamento do livro “Dona Bebé do Oratório: Mulher de Deus, Mãe dos pobres”


A festa em honra a São João Bosco (Dom Bosco), nesta sexta-feira (31), na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, será também uma oportunidade especial para o lançamento do livro “Dona Bebé do Oratório: Mulher de Deus, Mãe dos pobres”, mais uma preciosíssima obra do padre Isaías Nascimento. Com apresentação prevista para logo após a Missa Solene (19h30), o livro é um grande mergulho na vida e na obra de quem conheceu e viveu profundamente a espiritualidade de Dom Bosco.


Os principais aspectos do livro estão contidos nesta resenha, apresentada pelo próprio padre Isaías:


"Desde criança Genésia Fontes, a nossa querida Dona Bebé do Oratório, deixou-se seduzir pelo amor maternal de Maria, Mãe de Jesus, sob o título de Nossa Senhora do Amparo, padroeira de Riachão do Dantas, sua terra natal em Sergipe.


Ainda na infância, lia a revista missionária salesiana e conheceu profundamente a espiritualidade de Dom Bosco. Desde cedo atendeu ao chamado do nosso Mestre Jesus Cristo para ser catequista, missionária, no meio dos pobres.


Moça frágil na saúde, deficiente auditiva, superou seus limites e cresceu, indignou-se diante de tanta miséria nas periferias da capital sergipana e encheu-se de amor e compaixão pelos pobres, a ponto de ser uma deles, entre eles e para eles.


De louca, inicialmente, passou a ser reconhecida como a Mãezinha dos Pobres, porém, sem se deixar seduzir pela vaidade da fama de santidade que se espalhava na capital.

Ela lutava para manter sua obra: criava momentos festivos para angariar fundos, pedia esmolas publicamente nas casas comerciais e às elites de Aracaju, requeria recursos dos governos federal, estadual e municipal para garantir o funcionamento do Oratório Festivo São João Bosco como espaço de inclusão social na capital sergipana.


Não era freira, porque não a quiseram, mas foi além, radicalizou sua vida religiosa como uma leiga, testemunha de Cristo na sua entrega de vida total às meninas pobres das periferias de Aracaju.


Ao pintar dos cabelos e ao aparecer das rugas dos tempos doados, humildemente, atendendo ao conselho de Dom Fernando Gomes, entregou-se junto com seu Oratório aos cuidados das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo, até o dia trágico da partida, quando abraçou definitivamente sua Cruz, na certeza do encontro definitivo com o nosso bom Deus, que tanto a amou".

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