Parlamentares acolhem apelo de dom Vítor para um grande esforço pela conclusão das obras da Catedral
Em um grande esforço pela conclusão da restauração da Catedral Metropolitana, o Administrador Apostólico da Arquidiocese de Aracaju, dom Vitor Agnaldo de Menezes, promoveu uma produtiva reunião com vários parlamentares da bancada sergipana na Câmara dos Deputados e da Câmara de Vereadores, na manhã desta sexta-feira, 1º de setembro, na Cúria.
O encontro teve o objetivo de apresentar informações atualizadas sobre cada uma das etapas da reforma, iniciada em 2015, e apelar aos parlamentares no sentido de se somaram com a Igreja na busca dos recursos financeiros exigidos para a conclusão das obras.
Um levantamento apresentado pela arquiteta Marta Maria Silva Chagas aponta a necessidade de mais 6,5 milhões de reais para viabilizar a última etapa dos serviços, que também contempla a restauração de imagens sacras, do órgão, vitrais e a pintura da fachada do templo.
Os parlamentares presentes acolheram, prontamente, o apelo de dom Vítor para envidar todos os esforços exigidos visando a obtenção dos recursos, por meio de emendas.
Participaram da reunião os deputados federais Gustinho Ribeiro, Ícaro de Valmir e Yandra Moura, e os vereadores Sheyla Galba, Fabiano Oliveira e Cícero do Santa Maria, que fazem parte da Frente Parlamentar Católica. O deputado Federal João Daniel não pôde comparecer, mas enviou um representante.
Com o mesmo propósito, o Administrador Apostólico já manteve contato com os senadores Laércio Oliveira e Alessandro Vieira, e os deputados Fábio Reis e Delegada Katarina.
No encontro desta sexta-feira, a Arquidiocese também foi representada pelo vigário-geral, padre Genário de Oliveira Júnior, e pelo padre Marcelo Conceição, coordenador de Comunicação e diretor-executivo da Rede Cultura de Comunicação.
Patrimônio histórico
A igreja-mãe da Arquidiocese de Aracaju, que é dedicada à Nossa Senhora da Conceição, foi construída em 1862 e inaugurada em 22 de dezembro de 1875. Sua elevação à dignidade de Catedral ocorreu em 3 de janeiro de 1910. A arquitetura do templo está ligada aos elementos marcantes do neoclassicismo e do neogótico. O seu tombamento, em nível estadual, deu-se em 28 de janeiro de 1985.
Fotos: Carlos Barbosa e Gilton Rosas